Durante a manhã desta terça-feira, 18, foi realizada na Câmara Municipal de Araci, a primeira sessão legislativa de 2025, após o período de recesso parlamentar iniciado em 20 de dezembro último.

A sessão de abertura dos trabalhos, desta que marca a 17ª Legislatura (2025-2028), se apresentou com características distintas das que marcaram o começo de outros períodos legislativos desde a instauração da 1ª legislatura em 1959.
A primeira delas é a redução de 15 para 13 cadeiras devido o alinhamento de representação popular determinado pela Justiça Eleitoral, fixando o número de 13 vereadores para os municípios com população de mais de 30 mil até 50 mil habitantes.
A segunda particularidade é a renovação do plantel, permitindo a manutenção de mandatos a 7 vereadores: Anastácio Carvalho Oliveira – PDT; Edneide Santana Pereira – PT; Francisco Lima de Oliveira – PSD; Jamile Magalhães da Costa – PSD; José Augusto Moura de Andrade – PDT, Leandro Andrade Macedo- PODERMOS e Manuel Matos dos Santos – PDT.
A terceira peculiaridade, a inesperada saída por insuficiencia do voto popular dos 6 vereadores rejeitado nas urnas: Joselito José de Sousa, (Zelito da Ribeira – PDT); Laerto Januir Barreto Pinho – PROS; Leonardo Carvalho dos Reis – PDT (Léo de Marlúcia), Luizmar Matos de Sousa – PODERMOS (Luizinho); Valter Andrade de Oliveira (Guinha de Pascoal) – PDT e Virgílio Carvalho Santos (Virgílio de Zé Bonfim – PDT.
A característica, que talvez tenha marcado mais no senso político dessa legislatura, foi a artificialidade costurada entre os dois poderes para acomodar as forças que foram envidadas para que os grupos dominantes nas duas esferas municipais do poder, conseguissem a vitória almejada, o próprio poder.
Nesse objetivo, foi creditado a cada elemento de força, seu quinhão de reconhecimento, como aconteceu aos vereadores Luizinho e Virgílio, pela nomeação para comando de pastas municipais. No mesmo grau de reconhecimento de força, o suplente Robson do Tapuio (PDT), assume a vacância de Marinho, licenciado para assumir também uma pasta municipal e o suplente Laerto (PSD), toma assento na cadeira que cabia ao vereador Jefinho (PSD), também licenciado para assumir uma pasta municipal.

O presidente Manuel Matos dos Santos (Manuel de Bernardino), figurou como algo novo ao dirigir na qualidade de presidente a primeira sessão de abertura dos trabalhos legislativos e da mesma forma notável, o vice-presidente Anastácio Carvalho e a vereadora Edneide Pereira, representaram outra inovação na composição da Mesa Diretiva do primeiro biênio da Legislatura.
O presidente, abriu os trabalhos da sessão com um ordenamento misto de solene e ordinária e pauta similar a sessões desse modelo, iniciando com execução e cântico dos hinos, Nacional e Municipal. Na sequência o servidor designado Clebson faz as leituras de pauta dando início aos pronunciamentos dos inscritos para falarem da Tribuna da Casa.

Os discursos foram feitos na ordem, destacando-se em primeiro momento o pronunciamento do vereador licenciado Jefson Miranda Cardoso Carneiro e naquele momento investido no cargo de secretário municipal, falou em nome da prefeita Maria Betivânia (Keinha), ausente à sessão por motivos de saúde.

Os 13 vereadores que formaram o plenário daquela sessão primeira, se pronunciaram pela ordem das imagens e seus discursos continham pontos em comum na linha da gratidão a Deus, aos familiares e aos seus apoios representados em pessoas ou grupos políticos.
Evidenciou-se, entretanto, o pronunciamento do vereador Anastácio, porque nele, o orador conseguiu construir um perfil de cada colega de plenário. Anastácio antecipou considerações sobre cada colega, os que eram veteranos e os que estavam ali como parlamentares calouros. Na sua capacidade de sintetizar e reunir o perfil de cada um como pessoa e como ente público, o vereador Anastácio satisfez a curiosidade de todos na plateia e aos que acompanharam a sessão pelo rádio e pela internet.
Depois da fala do vice-presidente Anastácio, discursaram na tribuna: A vereadora Bete, que retorna à câmara para mais um mandato, a vereadora Dani e Cia, primeiro mandato, o veterano Léo de Eridan, as veteranos Edneide e Jamile, o vereador Francisquinho no seu segundo mandato, Roberto do Sem Freio que retorna também para o segundo mandato, o veterano José Augusto e o calouro Robson do Tapuio.
Ao encerrar a sessão, o presidente Manuel, reforçou o compromisso com o desenvolvimento da câmara como casa da cidadania, de manter a transparência dos atos do poder legislativo, “Nesta casa, a transparência e austeridade são pilares de nossa gestão, elementos fundamentais que regem os princípios e valores de cada um de nós”, afirmou Manuel. Ele lembrou que a casa está de portas abertas para a população que pode participar das sessões através da tribuna livre. Abraçou com palavras aos colegas vereadores e a todos os colaboradores da Câmara lembrando que “a ética e a democracia seriam instrumentos da paz e da boa convivência durante todo o biênio 2025-2026 enquanto presidente.

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